
Como correr para perder peso?
Como correr para perder peso? Muitos buscam a corrida como uma forma para emagrecer. E dessa forma o esporte passa a fazer parte de suas
Em um mundo cada vez mais preocupado com saúde e boa forma, cada nova dieta que surge logo gera novos adeptos. A chamada nutrigenômica, que a princípio usa o mapeamento genético para criar cardápios mais personalizados, é uma delas. Mas é preciso saber mais sobre o assunto antes de gerar expectativa. “A começar pelo nome, com o qual não concordo, já que ninguém faz dieta nutrigenômica. Pode sim fazer um exame genético que é uma espécie de foto do seu DNA. Mas este teste é só uma parte do complexo quebra cabeça que somos nós, seres humanos”, afirma Deilys Gonzalez, nutricionista esportiva da CareClub.
Com esse teste genético, podemos ver algumas alterações em nosso DNA (os polimorfismos) que podem fazer com que a gente produza uma proteína diferente da que deveria ou que abale o funcionamento de uma proteína já existente. E isso altera alguma função fisiológica. Ainda não está tão claro, não é mesmo? Um bom exemplo de polimorfismo é você ser um metabolizador rápido ou lento de cafeína. Pode parecer um detalhe sem importância, mas, se seu metabolismo for lento e você exagerar na dose, pode aumentar seu risco de doença cardiovascular. “Há muitos polimorfismos, como tendência a desenvolver diabetes, doenças do coração, a ter deficiência de algumas vitaminas, a ter doença celíaca. Não é um teste diagnóstico, mas se você apresentar um gene relacionado a baixo risco, muito provavelmente não terá doença celíaca e não precisará se preocupar com glúten”, afirma Deilys.
Segundo a nutricionista, não é possível fazer uma relação de causa e efeito com base no teste. Não é porque a pessoa tem determinado polimorfismo que necessariamente vai expressar tal proteína. Nem quer dizer que se fizer certa conduta por ter esse polimorfismo, vai evitá-lo. “Genética não é destino. Ao modificar o ambiente, podemos reduzir a probabilidade de determinada alteração se expressar. E por ambiente eu me refiro à dieta, qualidade do sono, rotina de exercícios”, afirma.
Claro que para o profissional de saúde, quanto mais informação sobre o paciente, melhor. E o teste genético é uma opção válida para complementar outras informações já obtidas sobre o paciente e assumir condutas a partir delas. Embora ainda haja muita descoberta para ser feita – na parte nutricional, os laboratórios hoje analisam 100 a 200 polimorfismos, embora exista mais de 20.000 genes –, o teste pode auxiliar o nutricionista a reduzir a probabilidade de erro e ajudar muitos pacientes a melhorarem a saúde e a performance. “É como diria o renomado geneticista Claude Bouchard: ‘Não é porque a gente tem pouca informação que temos que nos privar de usar a informação que já temos’”, afirma Deilys.
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