A partir do 45 anos, nós perdemos massa muscular e, consequentemente, força. Esse quadro se chama sarcopenia e essa progressão é ainda mais acentuada a partir dos 60 anos. Para frear ou pelo menos amenizar o processo, é fundamental investir em treinos de força. Sempre aliados a exercícios aeróbicos que ajudam a viver mais e melhor. A seguir, a médica do esporte da CareClub, Karina Hatano, explica como devem ser esses dois tipos de treino no caso dos idosos.
AERÓBICO
Atividades como caminhada, natação e ciclismo.
Benefício: aumento da qualidade de vida ao melhorar a aptidão cardiovascular, a circulação sanguínea e bombeamento do coração.
Como praticar: cinco vezes por semana, 30 minutos ao dia. O exercício não precisa ser contínuo: podem ser 10 minutos pela manhã, 10 à tarde e 10 à noite.
FORÇA
Exercícios resistidos com carga, como a musculação.
Benefício: previne a sarcopenia (ajuda a manter a força) e ainda promove qualidade de vida. O idoso consegue executar bem suas atividades diárias – como atravessar a rua sem correr riscos, levantar da cama, etc – e adquire autonomia e independência
Como praticar: de duas a três vezes por semana, trabalhando todos os grupos musculares, já que há uma perda global de massa. O aumento de carga deve ser ainda mais gradual e o idoso não precisa executar tantas repetições. O acompanhamento de um educador físico é fundamental já que as chances de lesão são maiores. Esse professor irá prescrever os exercícios e orientar os movimentos corretos. Um erro muito comum para quem treina sem orientação, é trabalhar a mesma musculatura em exercícios diferentes e, assim, sobrecarregá-la, tornando-a mais suscetível a lesões.