Pratico esportes desde cedo e a corrida faz parte da minha rotina há mais de 10 anos, como hobby, terapia e inclusive para superar problemas pessoais que tive no passado, como depressão. As lesões, como boa parte dos corredores, infelizmente, sempre fizeram parte da minha jornada. Depois de, durante uns bons anos, ter feito incontáveis sessões de fisioterapia em outra clínica, tentando tratar um problema no trato iliotibial que me perseguia e impedia de correr, percebi que não conseguia resolvê-lo e desconfiei que havia algo errado. Foi quando resolvi procurar a Care Club, lá em 2019, na unidade do Itaim.
Logo na primeira sessão, contei o meu histórico e já notei uma abordagem muito diferenciada, que nunca haviam recebido antes: sugeriram, antes de qualquer sessão de fisioterapia e me colocar na maca, fazer uma avaliação da mecânica da minha corrida. Levantaram diversos pontos a serem corrigidos, porque, da forma que estava correndo, havia uma sobrecarga no meu joelho que, no fim do dia, gerava a lesão. Em poucas sessões, unindo “pequenos” ajustes na mecânica com protocolos de analgesia, notei uma evolução tremenda na corrida e a dor, para a minha grata surpresa, prontamente desapareceu. Digo que “reaprendi a correr”. Daí para frente, fiquei com uma impressão fantástica da clínica, pela diferente abordagem e rápida resolução do meu problema.
Na época, meu foco eram provas mais curtas. Mas, à medida que voltei a ganhar confiança, fui evoluindo minha corrida e preparo físico e passei a pensar em provas mais de endurance, começando pela meia maratona.
Nesse momento, migrei para a Unidade do Parque do Povo. Lá, passei a conhecer (e reconhecer) a importância de outros serviços que clínica proporciona e que eram fundamentais para dar esse novo passo: o acompanhamento nutricional, do médico do esporte, do treinamento direcionado e das sessões recorrentes de fisioterapia (sejam elas preventivas ou corretivas – aqui, destaco que passei por TODAS as lesões que um corredor poderia passar: fascite plantar, banda, canelite, fraturas por estresse, inúmeras tendinites, entre outras) e recovery, já que os treinos iam ficando mais frequentes e intensos – fiz tudo isso em parceria com a assessoria de corrida que até hoje me acompanha e tinha interlocução direto com toda a equipe de profissionais que me atendia na Care.
De lá para cá, os resultados apareceram e melhoraram consistentemente, fiz algumas provas de meia maratona com tempos que jamais imaginei que alcançaria, até que cheguei no ponto, no final de 2022, em que criei coragem para encarar um desafio maior e realizar um sonho: correr uma Maratona. Resolvi começar por Chicago, que aconteceria em Outubro do ano seguinte. Como nem tudo acontece como o previsto, logo no início de 2023 tive uma fratura no pé. Foi um balde de água fria, acabei recorrendo a mais um serviço que a clinica me ofereceu: o de ortopedia – acreditem se quiserem, mas era mais um profissional fazendo parte da minha equipe. A recuperação foi relativamente rápida – em 2 meses voltei a correr e aí, de fato, começou o ciclo. Me reuni com toda a equipe de profissionais para traçar um plano para a maratona – acompanhamento nutricional, consultas periódicas e contato frequente com meu médico do esporte (até grupo no WhatsApp nós tínhamos, ou seja, o contato era quase diário), sessões de recovery semanais e periodização de treinos de força (focando em exercícios específicos e onde estavam meus déficits), com treinador especializado da clínica. Foram meses intensos de treinos, cansaço, resiliência e disciplina. Mesmo em dias em que não tinha vontade de treinar (o que é normal), um simples “boa tarde” e a forma extremamente simpática e gentil com que TODOS (aqui, reforço que são todos mesmo, do pessoal da recepção aos fisioterapeutas, passando pela equipe de limpeza e de treinamento) me tratam, desistir não era uma opção. O suporte era fundamental e percebi que essa interação multidisciplinar estava fazendo com que eu evoluísse muito. Brinco que passava mais tempo lá na clínica do que em casa. Segui a planilha à risca, treinos de corrida e de força em dia, alimentação ajustada e acompanhamento de exames com o médico do esporte para identificar eventuais deficiências. Achei que o dia da Maratona nunca chegaria, mas chegou.
Embarquei para Chicago levando na bagagem um carinho enorme de todo o pessoal da unidade do Parque do Povo, a qual frequento até hoje, e que me deu uma motivação imensa. O resultado não podia ser diferente: completei a minha primeira maratona em 3h, marca que há poucos meses acharia impossível. Mais do que isso, fiz uma prova feliz, sem sofrimentos, aproveitando cada km, sem dor e com saúde.