
Fascite Plantar em Corredores: Causas e como Prevenir
Quando falamos da corrida damos muita enfâse as nossas pernas e pés, esquecendo dos braços. Que de fato tem uma importância bem relevante dentro da tarefa de correr.
Início de ano, é tempo de planejar os próximos desafios e começar novos ciclos de treinamento. E uma parte importante deste planejamento deve ser em prevenção. “Quando pensamos na qualidade da preparação, precisamos falar tanto de desempenho eficiente nas provas, quanto em prevenção de lesões”, explica a fisioterapeuta Michele Iatarola, da Care Club Itaim.
E um planejamento eficiente requer uma equipe multidisciplinar, de preferência com profissionais específicos da área esportiva – como médico do esporte, educador físico, nutricionista e fisioterapeuta. “Quando trabalhamos em conjunto o resultado positivo acaba sendo uma soma”, diz Michele.
Quando o assunto é prevenção de lesões, muitas variáveis podem influenciar, como
por exemplo o volume de treino semanal/mensal, o tempo de recuperação tecidual, o tempo de sono, a alimentação com suporte nutricional suficiente para o treinamento, a biomecânica do gesto esportivo (ou a forma como se realiza o movimento), dentre outros fatores.
“Na área da fisioterapia, para diminuir os riscos de lesão trabalhamos principalmente com a análise da biomecânica do gesto esportivo e com a do tempo de recuperação tecidual”, diz Michele. Na corrida e em outros esportes também cíclicos, como o ciclismo, as lesões mais comuns são aquelas por overuse, ou seja, provocadas pela repetição do movimento. “Por isso a avaliação e eventual reeducação deste movimento é fundamental para prevenir futuros danos, tornando-os mais seguros e eficientes.” Na Care Club, é feita uma análise de vídeo do movimento em questão para que, junto com o atleta, o fisioterapeuta avalie e proponha a melhor forma de ele realizar cada movimento e indique o que é possível fazer para melhorá-lo.
Com relação à recuperação tecidual, o recomendado é o recovery esportivo – serviço também disponível na Care Club. Após um longo tempo ou intensidade de treinamento, os músculos sofrem microlesões, normais por conta da atividade, mas que podem gerar a chamada DMIT (Dor Muscular de Início Tardio). “Estes sintomas têm seu pico até 48hrs após os exercícios”, explica Michele. “As sessões de recovery, além de aliviá-los, preparam o corpo para uma nova atividade com menos riscos para o atleta.”
O recovery envolve procedimentos como banheira de gelo, massagem local e uso de bota pneumática (compressiva). “As sessões são indicadas principalmente após treinos de longa duração, em períodos de pico da planilha de treinamento e no pré e pós competições”, diz Michele, que reforça que, quando se tem metas esportivas a cumprir, prevenir lesões é tão fundamental quanto a medalha no peito.
Quando falamos da corrida damos muita enfâse as nossas pernas e pés, esquecendo dos braços. Que de fato tem uma importância bem relevante dentro da tarefa de correr.
Quando falamos da corrida damos muita enfâse as nossas pernas e pés, esquecendo dos braços. Que de fato tem uma importância bem relevante dentro da tarefa de correr.
Se você já passou por cirurgia no joelho e vai voltar a fazer atividades físicas ou seus esportes de antes, precisa seguir alguns critérios de segurança para não correr risco de se lesionar de novo com o mesmo tecido ou então de passar por novas condições lesivas.