Sabemos que até os dias atuais muitas mães e pais têm medo de inserir uma criança ou adolescente em um treino de musculação, trazendo aquela ideia de que o treinamento de força vai prejudicar o crescimento ou simplesmente retardar qualquer benefício que se teria quando não o fizesse numa idade mais reduzida.
Porém, essa ideia de que uma criança ou adolescente não pode ou não deve praticar algum exercício relacionado a força deve ser desenraizada, visto que esse público pode e deve praticar exercícios que desenvolvam as capacidades motoras como resistência, força, flexibilidade, agilidade, velocidade, equilíbrio, etc., pois o risco de lesões tende a reduzir (levando em consideração também que a criança ou adolescente pratique algum outro esporte ou não) e outras características importantes passam a ser desenvolvidas.
O treinamento de força para crianças e adolescentes só está associado a lesões ou algum malefício quando há problemas em seguir as orientações gerais para este público.
Dentre as orientações gerais, devem ser levados em consideração idade, ambiente, temperatura corporal e outros, envolvendo uma série de atividades dinâmicas supervisionadas para desenvolver um trabalho de qualidade.
O indicado é que cada pai ou mãe procure profissionais adequados para acompanhamento da criança ou adolescente, esses profissionais vão considerar os princípios do treinamento como adaptação, especificidade, volume e intensidade, treinabilidade, sobrecarga, individualidade biológica e continuidade para aplicação de qualquer programa de treinamento, entre outros fatores que devem ser levados em conta quando se periodiza um treino.