A Maratona de Nova York não é para recordes. Se você corre há algum tempo, já deve ter ouvido falar da dificuldade do percurso da prova. É a mais famosa do mundo, coloca mais de 50.000 atletas para percorrer 42 km e cerca de um milhão pelas ruas da cidade para incentivar os corredores. Mas as subidas são cruéis, não é para buscar tempo. Pois bem: a atleta amadora Flavia Salzano, paciente da CareClub, mostrou no último dia 06 de novembro que na corrida toda regra existe para ser quebrada.
“Eu fui muito confiante para a prova, estava preparada. Já vinha baixando meu tempo nos treinos desde que comecei a fazer os educativos de corrida na CareClub. Passei a correr melhor, com uma menor cadência, ou seja, maior número de passos por minuto. A postura ficou melhor e tudo de forma natural”, afirma Flavia, que faz um trabalho com o fisioterapeuta Renan Manvestio, da CareClub. Seu recorde nos 42 km eram 4h10, de 2014, em Berlim. Teve uma série de lesões que a afastaram do esporte e obteve um tempo de 4h17 em abril de 2016. Em Nova York, sete meses depois, conseguiu cravar 4h02min09. “Eu corri esses 42 km com um mantra na cabeça: rodinha, rodinha, rodinha, você consegue, você consegue. Pensei em todos os ensinamentos do Renan, principalmente quando comecei a ficar cansada e nas subidas. Foi quando foquei em não ‘sentar’, em não perder a postura e manter o core ereto. O trabalho com o Renan na reeducação funcional foi crucial!”.
Foi a estreia de Flavia na Maratona de Nova York. E mesmo com as famosas subidas, ela afirma que não ficou cansada como ficou em suas quatro maratonas anteriores. A energia durante praticamente todo o percurso ela credita ao trabalho feito com o Renan, aos treinos de corrida e também ao incentivo do público local. “Nunca vi nada igual. É absolutamente impressionante a quantidade de gente na rua te incentivando”, ela afirma. Isso sem citar um gel com cafeína indicado por Marco Jafet, nutricionista da CareClub que traçou sua estratégia de alimentação e hidratação. “Ele me ajudou muito, ganhei um pique extra por conta do gel”, conta Flavia que agora mira em Paris. “Em 2017, essa será minha prova. Plana para chegar em um número ainda mais ambicioso: 3h57!”.