
Fascite Plantar em Corredores: Causas e como Prevenir
Quando falamos da corrida damos muita enfâse as nossas pernas e pés, esquecendo dos braços. Que de fato tem uma importância bem relevante dentro da tarefa de correr.
Sentado no ônibus que o levava até a largada da prova, Silvio Costa pensou: “é melhor eu já desistir de focar em tempo, o objetivo agora é terminar”. A chuva que caía torrencialmente sobre a cidade de Boston às 6h30 da manhã da segunda-feira (15), Dia do Patriota nos Estados Unidos, feriado em que tradicionalmente, todos os anos, acontece a maratona mais cobiçada por atletas amadores do mundo inteiro, era realmente desanimadora. “A meta de derrubar meu recorde pessoal na Maratona de Boston parecia quase impossível, com aquele temporal”, conta Silvio. Mas aos poucos a chuva foi diminuindo até que, no momento da largada, já não caía gota alguma. “Eu novamente retomei minha estratégia e resolvi encarar de frente e partir para cima. Fiz uma prova muito consciente, sabendo que estava bem preparado”, diz o atleta, que podia contar com a experiência de uma década de corridas no currículo.
Silvio começou a correr aos 38 anos, em 2009, quando chegou aos 92 quilos e ouviu de um médico que precisava mudar seus hábitos para combater o estresse. “Eu era completamente sedentário, não conseguia correr a distância equivalente a três postes de iluminação de rua, o que deve dar uns 120 metros”, ele brinca. “O início foi duro, mas quando percebi o quanto aquilo me fazia bem não parei mais”, diz ele, que já completou 15 meias maratonas e seis maratonas. Conseguir o índice para correr em Boston foi uma conquista e tanto para quem estreou na distância, em 2014, em 4h20. “Sofri muito na minha primeira e terminei quase morrendo.”
A meta ambiciosa de baixar seu recorde pessoal – até então de 3h06m09s, em Berlim, no ano passado – exigiu muita determinação nos treinos. “Fiz algumas avaliações na Care Club e decidi fechar com a clínica o plano RunningCare Advanced. Comecei em janeiro e tive acompanhamento de médico do esporte (Dr. Guilherme Dilda), cardiologista (Dr. Marcelo de Moura), nutricionista (Dra. Beatriz Hara), fisioterapeuta (Rafael Telles, com reeducação funcional) e educador físico (Leonardo Costenaro). Esta equipe equipe, combinada com o trabalho do meu coach de maratona, Walter Moura, fez toda a diferença no resultado.”
Silvio também estudou bem a prova e traçou sua estratégia com antecedência. “Eu tinha o percurso inteiro memorizado e sabia que enfrentaria a maior subida no km 33. No dia, fui dosando as energias, acelerando nas partes planas, economizando nas descidas e conseguindo fôlego para as subidas”, ele conta. O resultado: Silvio cruzou a linha de chegada em 3h01m27s, quase cinco minutos a menos de seu recorde. “A energia de correr Boston realmente é algo indescritível, mesmo com condições climáticas desfavoráveis. Foi demais!”
Quando falamos da corrida damos muita enfâse as nossas pernas e pés, esquecendo dos braços. Que de fato tem uma importância bem relevante dentro da tarefa de correr.
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