A chegada de um ano novo traz consigo a promessa de mudança. Se aqueles quilinhos incomodam, a gente logo pensa: “Agora vai!”.  Mas, para a teoria virar realidade, é preciso investir na velha dupla “exercícios regulares + dieta balanceada” e trabalhar a mente. Isso mesmo: além de treinar o corpo, devemos fortalecer a cabeça.

“É preciso aprender a trocar as recompensas de curto prazo – como alívio da tensão ou da angústia pela comida – por recompensas de médio e longo prazo, como atingir metas de peso e estar com um corpo que atenda melhor nossas expectativas”, afirma Fernanda Vilela, psicóloga da CareClub. Não é uma tarefa fácil, já que muitas vezes abrimos mão (mesmo que temporariamente) de alimentos associados a sensações como conforto e afeto. “É preciso ser racional para não ceder a impulsos e pensar que nada vai ser tão prazeroso quanto a sensação de bem estar e conquista de ter chegado lá”, diz Fernanda.

Uma vez alcançada a meta – que exige muito foco e renúncia – é hora de exercer a flexibilidade e ajustar a dieta a sua vida, prazeres e necessidades. Nada que é muito rígido se sustenta por muito tempo, por isso o equilíbrio é fundamental.

“O processo de emagrecimento está na intersecção das áreas de nutrição e psicologia, embora pareça estar exclusivamente no campo da nutrição. Não adianta nada estar muito bem orientado e não conseguir manter-se fiel a esta orientação. É preciso estar forte mentalmente, ter foco e muita determinação. E estas habilidades podem ser desenvolvidas ou potencializadas com a ajuda de um bom psicólogo”, complementa Fernanda.