Cristiano Vargas trocou o futebol pela corrida de rua quando seu primeiro filho nasceu, em 2008. “Queria mais tempo para ficar com ele, e correr na praça em frente de casa me permitiu isso”, conta Cristiano. De lá para cá, ele já correu duas maratonas e, no próximo domingo, estará na linha de largada em Chicago, para sua terceira. Como não percorria os 42km havia três anos, Cristiano quis o reforço da equipe da CareClub em sua preparação, que começou em março. A seguir ele relata como foi o ciclo de treinamento para a prova e conta por que a corrida de rua acabou virando seu esporte de carteirinha.
1- Como você começou a correr?

Eu sempre fui praticante de esporte e minha maior habilidade e paixão era o futebol. Joguei durante muito tempo. Quando tive meu primeiro filho, em 2008, comecei a perceber que o futebol não se encaixaria mais na minha rotina. Eu voltava tarde do jogo e meu filho já estava dormindo. Então, eu abandonei as chuteiras e comecei a praticar corrida em uma praça na frente de casa. Em 30 ou 45 minutos, resolvia a questão e curtia meu filho.
2- Quando partiu para as maratonas?

Em 2012 fiz minha estreia, em Paris. Foi sensacional. Eu já treinava com uma assessoria, mas corri praticamente sem olhar para o relógio, pois não tinha ambição de tempo. Simplesmente saí correndo e, quando percebi, estava na linha de chegada. Foi sem sofrimento ou dor, só prazer, e então descobri que maratonas eram muito mais legais do que eu imaginava. Quando estava a alguns metros da chegada, eu vi minha mulher debruçada na grade da torcida com um semblante como se eu tivesse feito um gol no Maracanã, meio incrédula por eu ter conseguido mesmo completar. Foi inesquecível. Depois disso corri Berlim, em 2014.
3- Qual é a coisa mais difícil do período de treinos para a maratona?

O ciclo de treino é difícil, requer repetição, disciplina e esforço. Eu geralmente acho o início do ciclo a parte mais dura, porque estamos menos preparados. No geral, começo o treino específico uns 7 ou 8 meses antes da prova. Mas tem também a parte gratificante, você perceber sua evolução, ser recompensado por algo que você mesmo está construindo.
4- Como os profissionais da CareClub ajudaram você nesta jornada até Chicago?

O apoio deles foi fundamental. Procurei a Care em março, porque este ano queria fazer uma preparação mais séria. Foram meses frequentando a clínica duas vezes por semana, passei por vários profissionais como o médico do esporte Dr. Michel, nutricionista esportiva Julia Vasconcellos, teste ergoespirométrico e teste de lactato com Dr.Marcelo. Eu fiz reeducação funcional com a Ciça, treinamento funcional com o Daniel e massagens desportivas e recovery.