A osteopatia é uma terapia manual que tem como foco a avaliação do corpo como um todo. Esportes de endurance geram sobrecargas em diferentes partes do corpo do atleta, e o esforço pode gerar compensações posturais e, com elas, dores. “A questão é que uma dor no joelho, por exemplo, pode estar relacionada com uma compensação vinda da região lombar, do abdômen ou até dos pés, daí a importância deste olhar global que a osteopatia oferece”, explica o osteopata Gabriel Boal, da Care Club Piracicaba.
Atletas de triathlon ou maratonistas sem um bom desenvolvimento mecânico, de todas as suas articulações, estão mais suscetíveis à dor. Entre estes atletas, a osteopatia pode ser aplicada tanto no tratamento quanto na prevenção de eventuais lesões. “Há aqueles que fazem acompanhamento mesmo sem terem sintoma algum, exatamente para evitar que eles surjam. A osteopatia detecta alterações, bloqueios articulares e sobrecargas e atua sobre eles para eliminá-los, antes mesmo que eles causem problemas”, diz Gabriel.
Quando aplicada em tratamentos, a osteopatia é igualmente eficaz. “Quando o atleta chega com dor, vamos buscar a origem desta dor – a causa pode ser musculoesquelética, visceral ou de alterações cicatriciais. O objetivo principal é solucionar e acabar com a dor sem que o atleta de endurance precise interromper seu ciclo de treinamento. Ou, quando necessário interromper, que seja pelo menor tempo possível.”
Não são indicados para a osteopatia casos de fraturas, tumores e de algumas patologias reumáticas. O tempo do tratamento varia de atleta para atleta. “Ele depende tanto da sua condição física, quanto do tipo de lesão ou dor que ele apresenta”, explica Gabriel. “Já a periodicidade das sessões é geralmente de uma por semana, podendo subir para quinzenais ou até mensais, na fase de manutenção.”
Para o osteopata, o grande diferencial que a Care Club oferece, no tratamento de oesteopatia, é a visão multidisciplinar sobre o atleta. “Aqui ele pode ser acompanhado por profissionais de diferentes áreas, para chegar à sua melhor forma. Fazemos uma avaliação e, sempre que necessário, acionamos médicos do esporte, fisioterapeutas, educadores físicos ou nutricionistas. O trabalho em conjunto é muito importante para melhores resultados.”