As lesões musculares estão entre as lesões mais prevalentes que encontramos no esporte. Essa lesão é ainda mais frequente em esportes onde encontramos sprints, trocas de direção e salto; por conta disso, se faz muito presente em esportes como futebol, basquetebol, futebol americano e rugby.
Dentre as regiões afetadas, a dos isquiotibiais (posterior da coxa) é a mais comum, mas adutores, reto femoral e gastrocnêmios também são locais que costumam ser afetados com frequência.
Em sua grande maioria, classificamos esse tipo de lesão como sem contato ou atraumática, visto que não há choque físico direto no momento da lesão. Além disso, o principal mecanismo da ocorrência das lesões musculares, em especial a dos isquiotibiais, é no momento da frenagem, onde exigimos a contração excêntrica desse grupo muscular em sua
posição mais alongada.
A reabilitação das lesões musculares consiste em recuperar o atleta para o mesmo nível funcional e de performance pré lesão.
Inicialmente, a literatura recomenda a utilização do protocolo PRICE (proteção, repouso, gelo, compressão e elevação) visando controlar o processo inflamatório. A partir disso, exercícios terapêuticos podem ser iniciados já na fase
inicial da lesão.
A reabilitação deve seguir fases já bem documentadas e com critérios de evolução. Além disso, critérios de alta são fundamentais para liberação do atleta para retornar à prática esportiva.
Sempre procure um fisioterapeuta especialista para uma boa reabilitação.