
Fascite Plantar em Corredores: Causas e como Prevenir
Quando falamos da corrida damos muita enfâse as nossas pernas e pés, esquecendo dos braços. Que de fato tem uma importância bem relevante dentro da tarefa de correr.
Uma mudança de percurso marcou a edição deste ano da Maratona do Rio, uma das maiores e mais tradicionais do país. Por conta da interdição, em maio, da Avenida Niemeyer, que liga a Zona Sul à Zona Oeste da cidade, a largada da prova, que tradicionalmente acontecia no Recreio dos Bandeirantes, foi no Aterro do Flamengo, mesmo ponto da chegada. O cliente da Care Club unidade Ibirapuera Ricardo Aparecido da Silva participou da maratona e conta que sentiu esta mudança do percurso. “Larguei bem, logo na segunda onda, e a temperatura no domingo estava ótima, um tempo fresco”, diz Ricardo, que sonhava correr a Maratona do Rio desde sua estreia na distância, em 2015 – esta foi sua quarta maratona. “Eu comecei a prova num pace até melhor do que o previsto, mas logo a gente passava por um túnel muito desafiador (o túnel Rio450). Ele era extenso e quente demais, e a gente ia por ele na ida e na volta da região da Candelária, no Centro. Foi muito duro.”
Por volta do km 17, os atletas chegavam novamente ao Aterro do Flamengo, local da largada, e seguiam em direção à orla da Zona Sul. “Para mim, foi aí que a maratona realmente começou, com público na rua incentivando os corredores e o mar ali ao lado”, conta Ricardo. “Passei a meia maratona, em Copacabana, no meu tempo previsto. E segui feliz até o km 35. Por volta do 37, no entanto, comecei a sentir o peso da maratona e precisei diminuir muito o ritmo. Quebrei. Do 39 ao 41, precisei caminhar em alguns momentos. Foi neste ponto que todo o meu preparo e estar na minha melhor forma, tanto física quanto emocional, fizeram toda a diferença.”
No ano passado, depois de um diagnóstico de asma aguda e com sobrepeso, Ricardo, que já corria desde 2011, mas sem nunca ter levado os treinos tão a sério, achou que era mais que hora de começar a se cuidar. “Eu acompanhava o trabalho da Care Club pelas redes sociais e resolvi procurar a clínica. Cheguei lá em novembro de 2018 pesando 97 kg, e passei em consulta com a nutricionista Kerolyn Valente. Ela desde o início enxergou um atleta em mim, e ao longo do meu tratamento me encaminhou à osteopata Natália Molina, depois ao fisioterapeuta Franco Chamorro, com quem passei por uma reeducação funcional, e ao ortopedista Luiz Marchese, para cuidar de uma lesão nos músculos isquiotibiais. Esta lesão surgiu nos últimos meses, e achei que ela ia me tirar da maratona. Mas com o acompanhamento desta equipe multidisciplinar eu consegui realizar meu sonho”, conta Ricardo, que perdeu 16kg até a data da prova. “A Kerolyn teve um cuidado extremo e me atendeu dois dias antes da maratona, na unidade Ipanema da Care Club, lá no Rio de Janeiro, para batermos o martelo sobre o plano de suplementação para a corrida. Isso, sem dúvida, fez com que eu conseguisse administrar a quebra e completasse a prova. Do km 41 em diante, quando vi que daria, não consegui segurar as lágrimas. Chorei feito criança até a chegada. Uma emoção incrível pela superação e por saber que cuidei de mim e que corri na minha melhor versão.”
Quando falamos da corrida damos muita enfâse as nossas pernas e pés, esquecendo dos braços. Que de fato tem uma importância bem relevante dentro da tarefa de correr.
Quando falamos da corrida damos muita enfâse as nossas pernas e pés, esquecendo dos braços. Que de fato tem uma importância bem relevante dentro da tarefa de correr.
Se você já passou por cirurgia no joelho e vai voltar a fazer atividades físicas ou seus esportes de antes, precisa seguir alguns critérios de segurança para não correr risco de se lesionar de novo com o mesmo tecido ou então de passar por novas condições lesivas.