Você já deve ter ouvido falar do teste ergoespirométrico. Sim, é aquele em que o atleta corre na esteira (ou pedala na bike) com uma máscara ou bocal, mantendo o nariz obstruído com um prendedor, além de vários eletrodos no tórax. Ele mede vários parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial e ventilação pulmonar. “É um teste de esforço máximo, ou seja, o atleta é levado à máxima exaustão”, afirma o cardiologista da CareClub Marcelo de Moura.

Se você vai começar a praticar um esporte ou está em busca de desempenho, a função mais importante do teste talvez seja a definição do que seria um treino leve, um moderado e um intenso para você. “No teste, nós definimos cinco zonas de esforço que são usadas pelo treinador para determinar a estratégia de treino. Ele decide quando e se vai explorar cada uma delas, dependendo da meta do atleta”, explica Marcelo. Confira a seguir as cinco zonas metabólicas e os dois limiares entre elas.

Zona 1. Intensidade inicial leve. É uma zona aeróbica, em que não há produção de ácido lático.

Limiar anaeróbico – o atleta começa a recrutar algum grau de metabolismo anaeróbico por quebra glicose, onde há produção de ácido lático.

Zona 2. Esforço moderado, zona mista: exercício predominantemente aeróbico com algum componente anaeróbico. O atleta produz pouco ácido lático e sua capacidade remoção é alta.

Zona 3. Intensa e anaeróbica. Produção moderada de ácido láctico com capacidade de remover e metabolizar esse ácido da musculatura.

Zona 4. O atleta já produz mais ácido que sua capacidade de metaboliza-lo.

Segundo limiar ventilatório

Zona 5. Totalmente anaeróbica: não há mais participação do oxigênio para o fornecimento de energia.

Para saber mais acesse o vídeo: https://www.facebook.com/pg/atleta360br/posts/