Muita diversão na terra do Mickey. Era esta a principal expectativa de Sabrina Cho, cliente da Care Club que completou o Desafio do Dunga no último fim de semana, em Orlando (EUA), sobre a aventura que resolveu encarar. Para completar o desafio, os atletas precisam correr uma prova de 5 km na quinta, uma de 10 km na sexta, uma meia maratona no sábado e a maratona no domingo, percorrendo um total de 78 km. Quem consegue o feito volta para casa com seis medalhas – uma de cada prova, uma do Desafio do Dunga e uma sexta do Desafio do Pateta (quem corre a meia e a maratona).
Sabrina, que começou a correr há seis anos e até então tinha feito apenas uma maratona, em 2015 em Berlim, frequenta há anos a Care Club. “Passo há muito tempo com a Bia (fisioterapeuta do SPA), mas para a prova contei com o reforço do Thiago Levi no fortalecimento, o que evitou as lesões. No final do ciclo de treinamento, ainda fiz teste ergoespirométrico e de lactato, para que meu treinador planejasse com precisão o meu ritmo nas quatro provas”, ela conta. O resultado Sabrina relata abaixo:
Prova de 5 km: “Ela é um aquecimento divertido. A grande dificuldade é acordar cedo, porque todas as largadas são às 5h30 da manhã, com os parques ainda fechados. Como é o primeiro dia, a gente acaba saindo do hotel muito antes para ter certeza de que não vai se atrasar. O estacionamento é gratuito para a prova, com tudo muito bem sinalizado. Como em todas as maratonas americanas, por questões de segurança a gente só pode deixar coisas no guarda-volumes se elas estiverem na sacola transparente que a própria organização fornece. Passei muito frio porque foi o dia com as temperaturas mais baixas, uns 6 graus mas sensação de 3. Larguei no curral B, bem na frente, mas mesmo assim eu e minha amiga levamos uns 40 minutos para passar pela largada. Esta é uma prova para se divertir, com muita gente andando pelo percurso, todo dentro do Epcot Center.
Prova de 10 km: “Como já sabíamos como era o caminho do hotel até a prova, dormimos um pouco mais. Ainda estava muito frio e largamos no escuro, então parece mais frio ainda. A largada fluiu melhor, passei a linha em 15 minutos e é uma prova mais rápida que a de 5 km. A gente larga e chega no Epcot Center, mas sai um pouco do parque. Bati meu recorde pessoal dos 10 km, mesmo parando para ir ao banheiro. Terminei bem, sem me cansar muito, porque sabia que ainda teria a meia e a maratona.”
Meia maratona: “O negócio começa a engrossar e eu e minha amiga passamos um pouco mais de perrengue. Nós presumimos que, quanto maior fosse a distância, menos participantes a prova teria. E isso foi um engano. Saímos do hotel contando com uma tranquilidade maior do que a da véspera, mas a Meia Maratona é lotada. Além disso, eles bloqueiam mais ruas nos arredores, para o percurso, o que dificulta do trânsito. Foi um desespero chegar em tempo. A gente passa por quase todos os parques e, para mim, o auge foi o momento que avistamos o castelo da Cinderella, todo aceso e brilhando. Os corredores passam pelo meio dele, é muito bacana. Fui bem na Meia também, segurei o ritmo porque a minha prova principal era a maratona, mas corri tranquila. É uma prova com muitos cotovelos e muito cheia, mas ainda assim dá para correr bem. Só fica a dica de sair do hotel muito cedo, para não se atrasar.”
Maratona: “Eu vim para o Desafio sem pretensão alguma de tempo, queria completar as quatro provas, me divertir. Isso tirou o peso desde os treinos, que foram puxados mas que eu fiz sempre com muita alegria, curtindo cada um deles com os amigos. A previsão do meu treinador era eu seguir um ritmo de 6’10 por minuto, mas corri a primeira metade tão solta e feliz, sem olhar para o relógio, que fiz o meu pace de meia maratona sem perceber. Achei que teria que andar para aguentar até o fim, mas não precisei. Era tanta gente comigo, na minha lembrança, que fui sendo empurrada para a frente. Cruzei a linha de chegada em 4 horas e 12 minutos – 12 minutos a menos que o meu tempo na primeira maratona.
Eu recomendo demais essa prova para outras pessoas. Mas venha com os amigos, faça em turma, traga torcida, tente se divertir ao máximo. O cenário ajuda demais a gente a curtir cada quilômetro.”