
Como correr para perder peso?
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Foram duas maratonas muito duras, com espaço de seis dias entre elas. A primeira, a de Boston, na segunda-feira (16/4), teve frio com sensação térmica de -3 graus, muito vento e chuva. Um dia tão terrível que quebrou até a elite e fez com que um amador, o japonês Yuki Kawauchi, vencesse a prova. “Eu corri com a roupa encharcada, judiando do corpo. Parecia que o rosto estava congelado e os dedos não obedeciam nem para pegar o gel no bolso da bermuda”, conta Augusto Puliti, cliente da Care Club e maratonista experiente, com até ali 22 maratonas no currículo. “Precisei me decidir entre correr forte e me desgastar mais do que deveria, ou correr o risco de uma hipotermia.” Ele ficou com a primeira opção, e cruzou a linha de chegada em 03:09:12. “A meta era algo abaixo de 3:10 e consegui, mas foi a maratona mais difícil que já corri na minha vida! Chorei de emoção no final da prova como não me lembro jamais ter chorado.”
A meta de Augusto foi traçada considerando uma segunda maratona, seis dias depois de Boston. Ele ganhou a inscrição para Londres da empresa onde trabalha. “Foi uma vaga charity, então, além de correr, eu teria a chance de levantar fundos para a Head Together”, conta o atleta, que já ultrapassou a meta de 2 mil libras arrecadas e ainda está com sua página de arrecadação ativa (para doar, clique em uk.virginmoneygiving.com/AugustoPuliti). “Eu cheguei à cidade bem mais cansado do que imaginava. Primeiro pela dureza que enfrentei no clima de Boston. Segundo porque, entre as duas corridas, trabalhei em três cidades e dois continentes, com vários voos e diferenças de fuso de um canto a outro”, diz o maratonista. “Para piorar, foi a maratona de Londres mais quente da história. Estava calor mesmo.”
A experiência das 23 maratonas anteriores foi fundamental para correr os 42 km de Londres, a de número 24. “Já no primeiro quilômetro senti a panturrilha direita bem cansada, mas fui gerenciando a dor. No km 30 acabou a bateria de vez e o ritmo caiu. Dali em diante corri com a cabeça, não mais com o corpo”, conta Augusto, que teve uma ajuda extra do público, nas ruas da capital inglesa. “Fiquei surpreso com a quantidade de gente assistindo e torcendo. Já corri em muitos lugares e Londres me impressionou. Foi muito legal.” Augusto cruzou a linha em 3:15:10, com direito a mais choro e a sensação de missão cumprida. “Encontrei com o amigo Caio Viana, que também é cliente da Care Club e correu a prova em 2:57, e desabei no ombro dele.”
Além de seguir rigorosamente os treinos prescritos, poder contar com uma equipe profissional de apoio foi, para o atleta amador, importantíssimo. “Eu vou à Care Club a cada duas ou três semanas para soltar a musculatura e para sessões de recovery. O trabalho preventivo da fisioterapeuta Natalia Molina, na clínica, foi fundamental para eu chegar bem a Boston”, comemora Augusto, com mais duas medalhas no peito.
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