Sabemos que existem alguns tipos de bebidas alcoólicas no mercado e hoje vamos explicar algumas diferenças entre as mais comuns e falar um pouco do valor nutricional delas.
Além de apresentarem diferenças de cor e sabor, as bebidas também passam por diferentes processos de fabricação. As cervejas, por exemplo, são obtidas pela fermentação do malte, e o vinho pela fermentação das uvas. Já as bebidas destiladas, como whisky, gim e vodca, passam por um processo de fermentação, seguidos por destilação, um processo de fervura que tem como objetivo por exemplo concentrar o teor alcoólico daquela bebida e/ou aromatizá-la, como no gim.
Então, bebidas fermentadas, como cerveja e vinho, possuem um menor teor alcoólico quando comparadas às destiladas.
As cervejas tem aproximadamente, 5% de álcool, os vinhos por volta de 12%, e as bebidas destiladas cerca de 42%.
A composição nutricional de cada uma também é diferente. Pensando em valor energético (calorias) uma long neck de cerveja tem em média 140 Kcal, mas hoje encontramos no mercado cervejas com teor reduzido de carboidratos e calorias, com 72 Kcal por long neck, por exemplo. Uma taça de vinho tem aproximadamente 130 Kcal e uma dose de destilados aproximadamente 147 Kcal.
Vale lembrar que as bebidas alcóolicas tem uma quantidade alta de calorias mas zero valor nutricional, cada grama de álcool corresponde a 7 kcal, quando comparado aos macronutrientes por exemplo, carboidratos e proteínas – cada grama possui 4 kcal, gorduras – cada grama possui 9 kcal.
Falando ainda de calorias, alguns drinks mais elaborados costumam aumentar bastante o valor calórico dependendo das misturas, com adicionais como açúcares, xaropes, espumas, energéticos, dentre outros. Na escolha do drink, se a intenção for reduzir o teor calórico, uma estratégia é optar por drinks que não sejam adoçados e tenham como mistura frutas, especiarias e tônica zero ou água com gás.
O consumo abusivo e crônico de bebidas alcoólicas está associado à diversos prejuízos à saúde, desde efeitos de curto prazo como: prejuízo no processo de hipertrofia muscular, redução nos níveis de testosterona, aumento do acúmulo de gordura e aumento da retenção hídrica e também efeitos de longo prazo associados a outras doenças. Pensando nisso, a Organização Mundial da Saúde traçou um plano a fim de controlar essa situação e reduzir em 20% o consumo nocivo de álcool até 2030.
Trocar ou alternar o consumo de bebidas com alto teor alcoólico por bebidas zero álcool ou com menor teor alcoólico, é uma estratégia interessante para combater o consumo nocivo de álcool.
O que é considerado o consumo nocivo de álcool?
Se você gosta de tomar uma cervejinha, drink ou vinho, esse consumo deve ser feito com moderação, isso significa que não é recomendado ultrapassar 1 dose, ou seja 14g de álcool, por dia para mulheres e 2 doses, ou 28g de álcool, por dia para homens. 1 dose equivale à 350 ml de cerveja – uma lata , ou 1 taça de vinho com um terço de sua capacidade, ou 1 dose de bebidas destiladas de 40ml (a maioria dos drinks usa a quantidade padrão de 50 ml de destilado, um dosador, para fazer os drinks).
Alguns sintomas da famosa ressaca, como dor de cabeça, boca seca e enjoo, estão associados a desidratação e ao fato de não consumir alimentos nutritivos. O álcool tem efeito diurético, então é fundamental beber bastante água e ter um consumo de boas fontes de proteínas e carboidratos para auxiliar o fígado a metabolizá-lo.
Outras dicas: Evite também consumir junto com petiscos muito gordurosos (como salgadinhos, embutidos, frituras), prefira fazer uma refeição completa e balanceada ou com petiscos mais saudáveis.
Consulte sempre um profissional de saúde para receber maiores orientações e adequar o consumo sem prejudicar sua rotina e objetivos!