Uma das lesões mais comuns entre as queixas ortopédicas é a entorse de tornozelo. Ela pode acontecer com crianças brincando, idosos caminhando na rua ou atletas durante a prática esportiva – não escolhe nem lugar nem hora para acontecer, basta uma torção violenta e, pronto, a lesão nos ligamentos acontece. O ortopedista Pedro Pontin, da CareClub, explica melhor o que é e como tratar.
Quais são os principais sintomas após um entorse de tornozelo?
Dor, inchaço local e dificuldade para caminhar ou até mesmo para apoiar o pé no chão, em casos mais graves.
Há diferentes graus de entorses?
Sim, a entorse de tornozelo é definida como uma lesão ligamentar pura e pode acometer toda a circunferência da articulação do tornozelo. As entorses laterais, as mais comuns, podem ser divididas em três graus, leve, moderado e grave, que levam em consideração a intensidade e as estruturas lesionadas.
Quais e como são os tratamentos?
Para instituir o tratamento, primeiramente o paciente deve ser avaliado por um médico ortopedista para afastar a existência de lesões associadas às lesões ligamentares e avaliar a necessidade de solicitar exames complementares. De maneira geral, a entorse é tratada por meio de tratamento conservador, com fisioterapia em estágios, buscando progressivamente a melhora dos sintomas e manutenção da amplitude de movimento, restabelecimento da força e da capacidade proprioceptiva da articulação. Durante esse processo, pode ser útil o uso de órteses.
É necessário repouso absoluto? De quanto tempo?
O repouso está diretamente relacionado à gravidade da lesão, da intensidade dos sintomas e da existência de lesões associadas. O tempo também pode ser variável. Nos casos pouco sintomáticos e com boa recuperação, é possível praticar algumas modalidades que não envolvam cargas excessivas no tornozelo afetado.
É possível evitar entorses? Como?
Sim, e é o mais apropriado para aquelas pessoas que levam uma vida ativa, seja na prática esportiva, seja durante suas atividades diárias habituais. É de extrema importância incorporar na rotina de seus treinamentos ou realizar frequentemente os exercícios de fortalecimento dos grupos musculares responsáveis pela inversão-eversão e flexo-extensão dos tornozelos, bem como o treino para a propriocepção. Vale lembrar que isso deve ser feito sempre com a orientação de um profissional treinado e habilitado.
Se você já passou por cirurgia no joelho e vai voltar a fazer atividades físicas ou seus esportes de antes, precisa seguir alguns critérios de segurança para não correr risco de se lesionar de novo com o mesmo tecido ou então de passar por novas condições lesivas.
Existem 2 formas de cirurgia de artroplastia do quadril: “total” e “parcial”. Na total ocorre a substituição da cabeça do fêmur e do acetábulo por implantes feitos de metal, polietileno ou cerâmica. Já na forma parcial, somente a cabeça do fêmur é substituída, preservando o acetábulo original do paciente.
A artrose do quadril tem como característica principal o desgaste da cartilagem que reveste a articulação, ocasionando atrito ósseo, gerando inflamação das estruturas locais causando dor e limitação de movimentos.
