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4 Dicas de Ouro para Corredores

por Lucas Piveta e Simone Kirschke, fisioterapeutas

Iniciante ou experiente, entender um pouco mais sobre como impor uma boa corrida é sempre importante. Sabendo disso, preparamos 4 dicas de corrida:

 

  1. Começaremos com o CRESCER! Imaginar que há um elástico amarrado em sua cabeça, puxando-o (a) para cima. Esta ação recruta músculos posturais importantes para a execução da corrida;

 

  1. O pêndulo e o olhar: este é um dos mais importantes mecanismos e serve como guia para uma corrida mais horizontal. Olhar para frente – e somente para frente – é importante para facilitar uma ação de pêndulo do corpo todo indo à frente – e quando o corpo está posicionado à frente, não perdemos energia com algum segmento que se perde para trás em relação ao seu eixo;

 

  1. Ação do pé empurrando o chão para trás: se queremos ir para frente, que é o objetivo da corrida, alguém precisa nos ajudar a nos deslocarmos neste sentido. A ação parte do pé, único segmento em contato com o chão, que deve “lamber” o chão para trás;

 

  1. Passos curtos e frequentes: a tendência da maioria dos corredores é executar passos largos, buscando o chão lá na frente do corpo. Isso não é uma boa estratégia, e é conhecida como “overstride” – que significa pé à frente do corpo. Esse mecanismo faz agachar e depois ganhar altura novamente, em ciclos repetidos;

 

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O atleta que corre com passos largos, caindo à frente do corpo, vai gerar uma cascata de consequências:

  • Para não frear a corrida, o sistema nervoso central desativa os músculos posturais para continuar indo à frente. Com isso, a perda de altura será inevitável e consequentemente brigará contra o chão num sentido negativo, em busca de altura. Isso fará da corrida um desce e sobe cíclico, quando deveríamos ir o mais pra frente (e só para frente) possível;
  • Com o pé caindo à frente do corpo, ainda ocorrerá a dificuldade do segmento de realizar a empurrada do chão para trás, o que era o esperado. A empurrada nestes casos acontece para trás e pra baixo – numa tentativa de restabelecer a altura perdida ao agachar;
  • Além disso, o agachamento, por conta do “overstride”, pode gerar alguns riscos para as articulações do joelho e do quadril.

 

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DR. LUCAS PIVETA
É Fisioterapeuta na unidade da Care Club Piracicaba/SP
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DRA. SIMONE KIRSCHKE
É Fisioterapeuta na unidade da Care Club Piracicaba/SP
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